quinta-feira, 4 de setembro de 2008

suzuki b-king naked



Para os fãs dos modelos naked, aqui vai uma ótima novidade. A Suzuki finalmente apresentou na Europa a tão aguarda B-King. O modelo se destaca pelos traços futuristas e, claro, pelo potente motor herdado da superesportiva GSX-1300R Hayabusa, com potência declarada de incríveis 184 cavalos.
Quando todos pensavam que o caminho mais lógico fosse reduzir essa marca, eis que a montadora japonesa surpreende a todos e mostra o que pode ser a naked mais potente do planeta.
A primeira aparição pública da Suzuki B-King aconteceu em 2001 no Japão, onde foi apresentada como conceito. Na ocasião o sucesso da moto foi tanto que pouco tempo se passou até anúncio de sua fabricação em série.
O modelo 2008 segue basicamente idêntico ao protótipo apresentado anteriormente, apenas com detalhes mais escuros no grafismo. Sob qualquer ponto de vista, a nova B-King não deixa nenhuma dúvida sobre seu estilo único.
Da dianteira à traseira, o modelo segue com um desenho harmonioso, de aspecto moderno e imponente. Como destaque, está o conjunto de piscas, acoplados e embutidos nas duas laterais do tanque de combustível (16,5 litros), solução que deixou o visual mais limpo.
O assento do piloto de 805 mm de altura é amplo e conta com um pequeno, e quase imperceptível, encosto. Apesar de útil, esta solução não deixou espaço para o assento do garupa. No lugar, está uma rabeta “arrebitada” que encobre os dois belos escapes com ponteiras em forma de losango.
Apesar do visual ser um grande atrativo, nada chama mais atenção nesta moto do que seu nervoso motor. Herdado da GSX 1300 R Hayabusa, o propulsor é um 4 cilindros em linha de 1340 cm³ com duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), arrefecimento liquido e capaz de desenvolver “irracionais” 184 cavalos com torque de 14,9 kgf.m a 7.200 rpm.
Como se não bastassem todos esses atributos, sua mecânica ainda está equipada com um moderno sistema de injeção digital SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve) que junto a outro sistema, o S-DMS (Suzuki Drive Mode Selector) disponibiliza dois modos de condução ao piloto, de acordo com seu estilo de pilotagem. O cambio tem seis velocidades com a transmissão final feita por corrente.
O quadro é em alumínio e conta com um garfo telescópico invertido totalmente ajustável na dianteira e um sistema de monoamortecedor na traseira também regulável. Os freios usam dois discos de 310 mm, com pinças de quatro pistões e montagem radial, na dianteira, e um disco simples de 260 mm atrás. O peso a seco de todo o conjunto é de 235 kg.
No Brasil, a Suzuki não tem planos de comercialização do modelo. Na Europa, deve estar disponível já nas próximas semanas, mas ainda não teve seu preço oficial divulgado. Por lá, ela deve encarar uma concorrência que inclui máquinas como Honda CB 1300 Super Four ABS e Yamaha MT-01.

Nenhum comentário: